Nos últimos anos, o setor de resíduos sólidos ganhou protagonismo no cenário de infraestrutura nacional. Segundo dados do Radar PPP, já é a área com maior número de projetos de parcerias público-privadas e concessões em andamento no país, superando iluminação pública e os serviços de água e esgoto. Esse movimento reflete a urgência de soluções estruturadas para um problema que impacta diretamente saúde pública, sustentabilidade e gestão municipal.
Crescimento dos Projetos de PPPs em Resíduos Sólidos no Brasil
O aumento do número de iniciativas, porém, não vem acompanhado da mesma taxa de consolidação. De 2023 para cá, 13 projetos foram cancelados, 16 foram paralisados e somente 27 conseguiram alcançar a etapa de execução contratual. Outros dois seguem em licitação. Em outras palavras, apesar de o funil de entrada ser expressivo, metade das iniciativas não avança devido à complexidade dos projetos de infraestrutura, que exigem coordenação entre diversos agentes, segurança jurídica, responsabilidade fiscal e planejamento integrado.
Essa dificuldade pode ser explicada por fatores recorrentes nos municípios brasileiros: grandes volumes de investimento necessários, fragilidade na governança de consórcios intermunicipais, desafios no financiamento das operações e limitações na cobrança de tarifas ou contraprestações. Projetos de resíduos sólidos, assim como outros setores essenciais, precisam combinar eficiência operacional com viabilidade econômico-financeira, algo que só se alcança com modelagens bem estruturadas desde o início.
Por que projetos de Resíduos Sólidos exigem metodologias mais fortes?
A complexidade natural desse tipo de infraestrutura demanda uma visão estratégica que una diferentes competências. Engenharia, meio ambiente, operação, economia, modelagem financeira e análise jurídica precisam dialogar desde as fases preliminares. Quando essa integração não acontece, os projetos tendem a fracassar no meio do caminho, seja pela dificuldade de atrair investidores, pela falta de clareza na repartição de riscos ou pela inadequação das soluções propostas à realidade dos municípios.
É nesse ponto que modelos de estruturação mais completos fazem diferença. Diagnósticos aprofundados sobre a situação atual do serviço, análises de demanda realistas, estimativas de custo baseadas em parâmetros técnicos e financeiros, além de uma modelagem jurídica que alinhe o projeto às normas vigentes, formam o conjunto mínimo necessário para mitigar riscos e garantir que as iniciativas avancem com segurança.
A abordagem integrada da UNIR Projetos
A UNIR Projetos desenvolveu uma metodologia própria alinhada a esse entendimento. O trabalho parte de um diagnóstico detalhado do serviço público, incluindo operação, perfil dos usuários e ambiente regulatório, e evolui para soluções completas que integram engenharia, operação, meio ambiente, análise setorial e modelagem econômico-financeira. A partir desses insumos, a equipe estrutura projetos sólidos, realistas e atrativos ao mercado, conectando todas as etapas com a modelagem jurídica necessária para garantir segurança e clareza na fase de licitação.
Essa abordagem integrada permite transformar iniciativas em contratos bem-sucedidos, reduzindo gargalos comuns e aumentando significativamente a chance de o projeto chegar à etapa de execução. Mais do que elaborar estudos, a UNIR Projetos trabalha para que eles se tornem realidade.
Transformar ideias em resultados concretos exige experiência, técnica e uma visão multidisciplinar. A UNIR Projetos está preparada para apoiar esse avanço e contribuir para a consolidação de projetos que melhorem a gestão de resíduos sólidos no Brasil.